Há quase um mês para o final do ano e ainda nos deparamos, com uma pandemia, que ao longo de quase nove meses vem ceifando vidas. Vidas jovens, vidas adultas, vidas idosas, não importa, todas são vidas amadas, respeitadas e importantes porque tem suas famílias, seus amigos, seus trabalhos, seus interesses.

Não podemos ignorar que se houvessem politicas públicas adequadas, maior interesse pela assistência a saúde da população e sensibilidade por suas vidas, muitas pessoas teriam sido poupadas e hoje estariam em perfeitas condições de saúde e executando seus trabalhos, contribuindo com a economia do País.

É difícil pensar, que os cuidados mais simples como a máscara e o isolamento social entre as pessoas que se cuidam e fazem a diferença, continuam sendo ignorados e rejeitados por grande parte da população, que desconhecem as normas recomendadas, enquanto médicos, pesquisadores e todos os profissionais da área da saúde, vem dedicando seu Parabéns duplo a mãe e filha, as amigas Flori e Joceli! A essas lindas meus votos de muitas felicidades e vida longa.

tempo e seu trabalho e suas vidas na luta para tentar salvar e proteger tantas vidas.

E preocupados também, com pessoas que ignoraram as orientações sanitárias e por imprudência se contaminam. Que valor pode existir pela vida humana, quando não nos unimos para combater a pandemia, a ignorância e a dor alheia?

Que valores podem existir entre nossos semelhantes quando a fome corrói moradores de ruas, crianças das favelas e desempregados? Que valores, ainda achamos que temos, quando a violência, a morte e a discriminação acabam com vidas de jovens, mulheres e pais de famílias, quando diariamente os noticiários divulgam as mortes como se fosse um ato comum e mera banalidade, sem o mínimo respeito, sem nenhuma compaixão.

O que fazer com todas as pandemias e os vírus que assolam nossas vidas dia a dia? Será que após a pandemia, nos tornaremos mais humanos, gentis e solidários?

Teresinha L. Batista da Silva