Quando nos demos conta, já estamos, vivendo março de 2022

Ah! O tempo, os meses, os dias, as horas, a vida, os momentos tudo está sendo construído com tamanha rapidez que fica quase impossível acompanhar os fatos, os acontecimentos, as mudanças e as transformações pelas quais a humanidade vêm passando.

Há alguns tempos atrás, a percepção que tínhamos do Mundo não era tão aguçada, quanto é agora, na verdade sempre esperávamos por algum acontecimento relevante para que pudéssemos interagir, nos informar, comentar, conhecer, participar, apreender.

Com a evolução dos meios de comunicação essa oportunidade chegou. Talvez, antes as empresas de comunicação, não tivessem se dado conta do quanto era importante manter a população informada, atualizada. Nos dias atuais, nem bem acordamos e a mídia já dispõe os mais variados assuntos; são notícias de toda ordem ou sejam políticas, sociais, policiais, econômicas, de saúde, religiosas, comerciais, informações e também as propagandas que correm soltas de canal em canal ,de casa em casa , em todos os ambientes possíveis, e todos os dias. Têm-se, a impressão de que o Mundo ficou menor, e ao alcance de quase toda a humanidade. E, as responsáveis por todos esses progressos são: a Globalização, tecnologia, Ciência, comunicação , conhecimentos imprescindíveis para que a vida contemporânea possa se desenvolver em níveis de igualdade entre os povos.

Para refletirmos o mês de março, historicamente, falando, e (conforme pesquisa ), o referido mês surgiu na Antiguidade Romana, e, era considerado o primeiro mês do ano, chamava-se Martius, em homenagem ao deus romano, da guerra “ Martius “. E também porque em Roma onde o clima é mediterrânico, março era o primeiro mês da primavera e considerado o mês propicio para o início do ano novo. Para as civilizações modernas, ocidentais março vem carregado de datas distintas e comemorativas que nos fazem refletir sobe as questões vivenciadas, porém cada país, com suas peculiaridades, tais como, no Brasil que temos : Dia Internacional da Proteção Civil, Dia da oração e do Turismo, Dia Mundial da Vida Selvagem, Dia dos Fuzileiros Navais, Dia Internacional da Mulher, Dia do Bibliotecário, Dia dos animais e da poesia, Dia do Consumidor e da Escola, Dia Nacional de Conscientização sobre as mudanças climáticas, Dia de São José, do Carpinteiro e do Marceneiro, Dia Internacional da Felicidade, Dia do Contador de História, Dia Internacional contra a descriminação Racial e também dia do Teatro. Dia Mundial da Água, Dia Mundial da Metereologia, Dia Internacional para o Direito a Verdade sobre graves violações dos Direitos Humanos e pela Dignidade das Vitimas, Dia Internacional da solidariedade da pessoa detenta ou desaparecida, Dia Nacional do oficial de Justiça, Dia Mundial da Juventude, Aniversário do Golpe Militar (1964), Dia da Integração Nacional e da Saúde e Nutrição.

Como podemos perceber, sempre serão registrados pela História, a importância da comemoração de dias distintos para marcar fatos ou acontecimentos, relevantes.

Devemos nos perguntar se ainda depois da pandemia, sofrendo ainda suas sequelas, estamos preparados para enfrentar consequências de guerras, e da inflação e da desordem que vêm assolando o País, pois, que ainda tem tantos problemas sociais e econômicos para resolver.

Por todas as guerras, que a humanidade já enfrentou, e como sabemos foram desastrosas para O Mundo, o que podemos esperar dos espíritos guerreiros, que em pleno século XXI, ainda não aprenderam a respeitar o direito e a liberdade dos povos. Será, que ainda não basta o sangue derramado todos os dias pela violência nas ruas, das cidades? Será que ainda não aprendemos a amarga lição que as guerras deixaram no Mundo.

Que possamos ser mais humanos solidários para enfrentar situações que não criamos, não permitimos, mas somos obrigados, mesmo que indiretamente a conviver, pagando com o desgaste emocional, financeiros, insegurança causados pelos desmandos políticos? E, o que pensar sobre as crianças que em virtude de tanta violência tem a vida e seus futuros interrompidos, pela falta de compromisso de seus governantes.

Até quando parte da humanidade vai assumir a selvageria contra seus semelhantes, eliminando-os, discriminando-os e apoderando-se de seus direitos de poder viver em Paz?

Teresinha L. B. da Silva

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