MARIA MADALENA FRESCOBALDI CAPPONI

FUNDADORA DA CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS PASSIONISTAS 17 DE MARÇO DE 1815 – SIGNA/ITÁLIA

O mundo olhava para aquela mulher: Ela era uma Marquesa com presença real… Seu título dava-lhe identidade e postura, o mundo a queria senhora. Mas a mulher se fez presença espiritual… Ser cristã era seu título de identidade. Sua postura foi a daquela que lhe deu o nome, Maria… Do Calvário de Cristo ao Calvário de tantas mulheres, Cujas chagas clamavam justiça, amor e compaixão… Conheceste a Cristo, porque Ele te conheceu primeiro. E na comunhão com os seus sofrimentos, Foste um pouco de cada mulher do Calvário, Sensível e feminina, gratuita e mãe, terna e irmã, Mulher de fé… Como discípula amada, arrancaste um pouco do tesouro do teu coração: O amor infinito do Redentor, E com ele, limpaste o rosto ferido da mulher sem olhar… Com ele, desataste as correntes que escravizava as jovens, Com ele, foste presença de Deus, sinal de vida… Na verdade, tomaste nas mãos o seu próprio ser, No poder da Ressurreição de Cristo e revestida da força do alto, Proclamaste o Magnificat dos pobres! Sabia que, Aquele que a revestiu, com seu poder, Reveste ainda hoje as tuas filhas, Na luta contra o mal, que marginaliza a mulher. É por isso que em você e nelas, vemos um pouco da Mãe de Jesus, De Maria de Betânia, de Maria de Magdala, das Marias de ontem e de hoje, Discípulas da cruz e missionárias da esperança…

ROGUE POR NÓS, MARIA MADALENA FRESCOBALDI CAPPONI!

Maria Madalena Frescobaldi nos ensina que a solidariedade ocupa um lugar de destaque na Congregação e na vida da Igreja: é um perceber que o outro tem um projeto a ser realizado e eu sou chamado/a a ajudá-lo a atingir o fim pelo qual foi criado: a Cristificação, ou seja, tornar-se um com Cristo.

Maria Madalena na contemplação do Crucificado tornouse mulher solidária porque se descobriu e tornou-se amante do Amor.

Fazendo memória de Mª Madalena Frescobaldi Capponi e juntamente com ela tentando levar à humanidade sofredora a vida emanada de Cristo Redentor, traduzamos para o nosso tempo e espaço histórico o clamor que ecoou no coração da Marquesa quando ela assumiu sua missão dentro da igreja.

O Dom que Maria Madalena nos deixou é tríplice: de São Paulo da Cruz, que considerou fundador, tomou a Espiritualidade Passionista, que deixou à sua Família Religiosa, no fazer Memória do Amor de Cristo morto e ressuscitado, entregounos um Carisma e na obra educativa junto aos jovens, às mulheres exploradas e aos pobres, nos confiou a Missão com a qual participamos na construção do Reino. Através deste tríplice Dom nos identificamos na Igreja. Irmãs Passionistas de São Paulo da Cruz.

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