Família Passionista: Peregrina da Esperança

Por Redação 4 min de leitura

Estamos vivendo o Ano Jubilar da Esperança, celebrando os 2025 anos do Nascimento de Jesus. Muitos eventos, peregrinações… unindo grupos, comunidades, povos… marcam este momento histórico de fé e de esperança para juntos construir um mundo onde reine o amor, a justiça, a paz tão sonhada e almejada por todos.

A família Passionista caminhando em sintonia com a Igreja busca ser peregrina de esperança vivendo e anunciando Jesus Cristo Crucificado-Ressuscitado, nossa única “ESPERANÇA (cf 1 Tm 1,1) que não decepciona porque o Amor foi derramado nos nossos corações”! (cf. Rm 5,5).

Mas quem é esta família e quem dela faz parte? Ela continua sua missão, animada por São Paulo da Cruz, nascido na Itália em 1694, o inspirador da Família Passionista, que fez da memória da Paixão de Jesus, centrando sua vida em Jesus Cristo Crucificado-Ressuscitado, e apresentando a Paixão de Jesus, como o remédio para os males do seu tempo. Considerado o maior místico do Século XVIII, o exemplo de sua vida, espiritualidade e missão, tornou-se uma interpelação e incentivo de renovação da vida cristã e religiosa.

No mundo, os e as Passionistas, marcam presença nos cinco continentes. Aqui nos limitaremos à Família Passionista no Brasil, composta: pelos Missionários Passionistas (padres e irmãos Passionistas) e pelas Monjas Passionistas cujo fundador é São Paulo da Cruz; pelas Irmãs Passionistas de São Paulo da Cruz, fundadas na Itália, em 1815, por Maria Madalena Frescobaldi Capponi, mãe, esposa, avó, leiga comprometida na Igreja e na sociedade; pelo Instituto Missionário Secular da Paixão, fundado pelo Pe. Generoso Provitera, na Itália, em 1968, e as Comunidades Leigas Passionistas constituídas por homens e mulheres que se sentem chamados a viver o Carisma Passionista na vida familiar, profissional e social. Além de outros países temos também no Brasil a Confraria da Paixão que busca viver e anunciar a Paixão de Jesus.

Afinal qual é a missão da Família Passionista como Peregrina de Esperança num contexto pluralista em que vivemos?

A Família Passionista tem a missão primordial de meditar, promover e fazer contínua memória da Paixão de Jesus e das dores de Maria, sinal e instrumento de esperança, nas diversas realidades de sofrimento, de pecado pessoal e social…que se manifesta de várias formas no dia a dia e na humanidade.

São Paulo da Cruz, o inspirador da Família Passionista, afirmava que a “paixão de Jesus é o remédio para todos os males”, sem dúvida, esperança para o homem caído e ferido do nosso tempo.

Referindo-nos ao Bom Samaritano Jesus que foi enviado pelo Pai e pelo seu SIM: veio e aproximou-se, foi ao encontro da humanidade caída e ferida pelo pecado; encarnando-se assumiu nossa natureza humana, tornando-se um de nós, exceto no pecado; peregrinou entre os homens, fez o bem e obediente ao Pai anunciou a Boa Nova libertadora do Evangelho através da palavra e sinais de cura e libertação, devolvendo a esperança que transformou a vida, especialmente dos pobres e excluídos, colocados e deixados à margem. Sendo obediente ao Pai até o fim, entregou sua vida por amor na Cruz para resgatar a humanidade caída e ferida, devolvendo-lhe vida nova e plena.

Portanto, a família Passionista seguindo Jesus “inteiramente sacrificado pela nossa salvação” e as pegadas de São Paulo da Cruz são chamados, hoje, a ser como Jesus o bom Samaritano, aproximando-se da humanidade caída e ferida por tantos males, dando sentido redentor ao sofrimento. Não apenas aproximar-se, mas apresentar-lhe a Paixão de Jesus como remédio capaz de curar e devolver a esperança, a dignidade, o sentido da vida, revelando assim o rosto misericordioso de Deus, que é Amor e ternura.

Ir. Iracema Ferranti cp

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