Casa da Mulher Paranaense: Estado avança na metodologia de implantação das unidades

Por Redação 4 min de leitura

Encontro reuniu representantes dos 30 municípios contemplados com recursos estaduais para iniciar a construção das unidades da Casa da Mulher Paranaense, que vão ampliar o acolhimento, a proteção e a autonomia das mulheres no Paraná.

O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, promoveu nesta semana, no auditório da PGE em Curitiba, a primeira reunião técnica para implantação da Casa da Mulher Paranaense, iniciativa que vai destinar mais de R$ 60 milhões a 30 municípios selecionados para a construção das primeiras unidades do programa.

O encontro reuniu gestores municipais, órgãos técnicos e representantes do Estado para alinhar procedimentos de habilitação, metodologia de implantação e troca de experiências, fortalecendo a rede de proteção e o protagonismo feminino no Paraná.

A programação da reunião técnica contou, pela manhã, com a fala de autoridades e a apresentação da secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, que destacou o caráter histórico e o impacto social da iniciativa. “Faz apenas dois anos que iniciamos esse trabalho, mas parece que percorremos uma jornada de décadas. Essa conquista só foi possível porque homens e mulheres acreditaram nesse propósito e se dedicaram para as políticas públicas chegarem de fato a quem mais precisa”, disse.

“O governador Ratinho Júnior teve a sensibilidade de criar uma pasta voltada não apenas para promover igualdade de gênero, raça e gerações, mas para garantir que, em um Estado tão desenvolvido, ninguém fique para trás. Essa política não é de Governo, é uma política de Estado, construída a muitas mãos, para transformar a vida das mulheres paranaenses e inspirar o Brasil”, acrescentou. 

Representantes do Paranacidade detalharam os procedimentos para o desenvolvimento e a aprovação dos projetos, oferecendo orientações práticas para os municípios avançarem na construção das unidades.

A superintendente Camila Mileke Scucato destacou a relevância do programa e o trabalho técnico que garantirá a execução das obras. “Realizamos uma reunião técnica apresentando toda a documentação necessária para que, quanto antes, possamos efetivar as licitações e iniciar a execução dessa grande obra em cada município. Trata-se de um programa essencial voltado às mulheres do Paraná”, afirmou. 

No período da tarde, as discussões foram conduzidas pela Diretoria de Políticas para as Mulheres da Semipi, por meio da Coordenação de Fomento ao Protagonismo Feminino, que apresentou a metodologia de implantação do programa. O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDM) esteve presente e contribuiu com a formação e qualificação da oferta.

Também houve espaço para detalhamento sobre a parceria que a CMP firmará com o Banco da Mulher Paranaense, da Fomento Paraná, que impulsionará os negócios e empreendedorismo de mulheres, quando iniciarem as atividades.

A vice-prefeita de Ivaiporã (Vale do Ivaí), Gertrudes Bernardy, destacou a importância da iniciativa para o fortalecimento das políticas de proteção às mulheres. “Estamos em Curitiba para receber e comemorar, junto aos demais 29 municípios, essa grande conquista para nós, mulheres paranaenses. Ivaiporã foi contemplado e estamos empenhadas em garantir que nenhuma mulher sofra qualquer tipo de violência, porque toda mulher precisa ser acolhida. E essa política vem, de fato, para fazer a diferença na vida das mulheres. Essa é a nossa grande luta”, ressaltou.

ANÚNCIO – No dia 20 de agosto, o governador Ratinho Júnior e a secretária Leandre Dal Ponte anunciaram os 30 primeiros municípios contemplados com as Casas da Mulher Paranaense. 

Receberão as novas os municípios de Antonina, Astorga, Campo Largo, Campo Mourão, Capitão Leônidas Marques, Centenário do Sul, Cianorte, Fazenda Rio Grande, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Irati, Ivaiporã, Loanda, Mangueirinha, Nova Prata do Iguaçu, Paiçandu, Pinhais, Pinhão, Piraquara, Pitanga, Ponta Grossa, Reserva, Ribeirão do Pinhal, Rio Bonito do Iguaçu, Rio Negro, São Jerônimo da Serra, São José dos Pinhais, São Miguel do Iguaçu, Toledo e Umuarama.

Diferente do modelo federal, as unidades vão funcionar como equipamentos multifuncionais, unindo acolhimento e proteção contra a violência com qualificação profissional, apoio ao empreendedorismo e atendimento interdisciplinar, ampliando a autonomia econômica e social das mulheres.

A previsão é de entrega das 30 unidades até 2026, com foco em fortalecer o cuidado às mulheres, fomentar sua prosperidade e ampliar a proteção diante da violência. No entanto, as primeiras construções devem iniciar ainda neste mês de setembro. 

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