De dia, da janela a sinfonia do “pode”, do subúrbio, do “misto”, do “pê”, da litorina, das idas e vindas dos vagonetes sob a batuta dos turmeiros e dormentes cadenciado pela partitura dos trilhos.

De noite, no fole da sanfona do mestre de linha o desconhecido casal bailou à exaustão. Na pressa da despedida, foi no dia seguinte, no balançar do trem na turma de Banhado que a moça descobriu o amor de sua vida!

Por Edson Francisco de Arruda