Muda o tempo! Muda o espaço! E os “despreferidos” da humanidade continuam! Para Maria Madalena foi um momento decisivo, um salto de qualidade da sua fé e do seu testemunho cristão quando foi visitar o Hospital para os Incuráveis – São Bonifácio para servir e ajudar as mulheres doentes.

A partir do testemunho de um “espectador” não envolvido na sua obra, que a descreve Maria Madalena, como uma mulher capaz de escolhas radicais e contracorrentes. Assim escreve ele:

“Madalena, por si mesma dirigia-se onde havia alguma ovelha perdida para conseguir reconduzi-la ao bom caminho: eu não saberia encontrar nenhuma palavra para expressar convenientemente o zelo e ardente caridade com que colocavase em torno àquelas transviadas afim de mostrar-lhes o abismo em que estavam prestes a cair, e retira-las em tempo, até que, tornando-se responsável da alma delas, teve a satisfação de ouvir aquelas infelizes pedir-lhe espontaneamente para virem conviver em seu “Retiro”.( Irmã Daniela).

Emerge a figura de uma mulher que se move conscientemente ao encontro tornando-o um evento, porque ela sai de si e se apresenta como dom, considerando a outra que está diante dela, também um dom.

A partir deste simples testemunho, podemos extrair alguns aspectos que caracterizam o encontro conforme a sua experiência. Antes de tudo lembremo-nos que Maria Madalena, “movida pelo Espírito”, após o encontro com o Tu de Deus vai ao encontro das mulheres doentes e, em seguida das mulheres feridas pela prostituição.

Ela nos diz que, para encarnar o encontro como um acontecimento significativo são necessárias algumas condições. Elencamos algumas: No caso de Maria Madalena, sabemos que ela ajudava desde sempre as jovens caídas na prostituição; mas, uma coisa é a esmola, outra é acompanhar pessoalmente o caminho do outro, envolver- se na sua história, assumir a sua recuperação.

Madalena ensina-nos a sermos migrantes. Emigrar em direção ao outro como próximo, para o qual minha palavra é como uma ponte que une um conhecimento, favorece o crescimento mutuo e nos surpreende! Dizia ela!

“Escrevo-vos estas coisas para que a vossa alegria seja completa” … enxertados intimamente na Ssma. Trindade e em nome da Trindade…” Continuando nossa caminhada… celebremos nossos santos do mês de junho – e como eles, busquemos a santidade!

SÃO LOURENÇO MARIA SALVI – PASSIONISTA!

O Beato Lourenço Maria Salvi (Roma, 1782 – Capranica, Vetrala, Itália, 1856), fez os votos religiosos na Congregação da Paixão de Jesus Cristo (1802). Foi ordenado sacerdote (1805) e, além da sua participação no governo das comunidades e da sua província, empregou toda a sua vida à pregação de missões populares e retiros.

Distinguiu-se pelo seu incansável apostolado acerca da infância de Jesus, cuja devoção promoveu com a palavra, o exemplo e os escritos. São Lourenço, rogai por nós!

SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA MILAGRES DE SANTO ANTÔNIO!

Os milagres de Santo Antônio, ainda em vida, lhe valeram a canonização, em 13 de maio de 1232, apenas onze meses depois de sua morte, pelo papa Gregório IX. Um dos milagres de Santo Antônio é relatado quando ele pregava aos hereges em Rimini, cidade da Itália, e estes não quiseram escutar e deram-lhe as costas.

Sem desanimar, Santo Antônio vai até a beira do rio e continua pregando, momento que ocorre um milagre, quando vários peixes se aproximam e colocam a cabeça fora d’água em ato de escuta. Os hereges ficam tão impressionados que logo se converteram.

SÃO JOÃO BATISTA (DO ANO 2 A.C – A 27D.C)

Foi um pregador judeu, primo de Jesus e foi o responsável por seu batismo. São João Batista nasceu em Aim Karim, cidade de Israel que fica a 6 quilômetros do centro de Jerusalém. Seu pai era um sacerdote do templo de Jerusalém chamado Zacarias. Sua mãe foi Santa Isabel, que era prima de Maria Mãe de Jesus. São João Batista foi consagrado a Deus desde o ventre materno. Em sua missão de adulto, ele pregou a conversão e o arrependimento dos pecados através do batismo.

SÃO PEDRO E SÃO PAULO APÓSTOLOS!

Estes santos são considerados “os cabeças dos apóstolos”, por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionário. Pedro, em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em sua morte por crucifixão. Mas o próprio Senhor o confirmou na fé após sua ressurreição tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no dia de Pentecostes. Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada “aos pés de Gamaliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Converteu- se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério. Tornou-se um grande missionário e evangelizador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação. Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o “Apóstolo dos gentios”.

Irmã Mª Therezinha Tónus, CP