Os dias passam, as horas passam e a vida também passa, pois é a duração de um tempo individual para cada ser humano. E, se fosse diferente como seria? E se de repente tudo mudasse? E só nossa imaginação ficasse.

Queremos questionar as inquietações que movem o ser humano. Fazemos da vida uma corrida que não tem vencedor ou somos nós próprios que nos deixamos vencer num emaranhado de imaginações. Ser vencedor nem sempre nos dá condições, dá a força de que precisamos para seguir em frente.

E, se fossemos menos críticos e mais observadores, menos exigentes, mais pé no chão, haveriam mudanças significativas em nossas vidas? A realidade do homem contemporâneo é ser imediatista, carregada de novas experiências principalmente as tecnológicas, novos pensamentos, trabalhos diferentes, novas conexões com o Mundo, tem pouco tempo para si próprio, sempre com muita pressa, muitas vezes deixa de ser para ter. Será que é mais feliz, será que viver de meras aparências o incomodam?

Mas, tentar decifrar a existência humana e sua finalidade não é tarefa fácil, requer sabedoria, compreensão, conhecimentos, questionamentos, analises e mesmo assim não chegaremos a uma conclusão, porque não cabe a nós entrar em questões existenciais, elas fazem parte dos desígnios Divinos sobre os seres humanos.

Estamos quase no final do ano. Vivemos um ano de muitas duvidas contradições, indignações, tumultos e porque não dizer também de incertezas? Nunca saberemos, como serão nossas vidas a cada inicio de ano. O que tentamos, fazer no mínimo é planejar nossas intenções de realizações estabelecendo perspectivas, que talvez aconteçam ao longo do novo ano. Mas, antes ainda temos o Natal, a festa mais esperada da cristandade, porque Natal, significa renascimento, e traz consigo toda uma simbologia de luz, de cores, de esperanças, ascendendo em nossas vidas e corações a paz, ressignificações, espiritualidade ,bondade e amor que são particularidades de cada ser humano.

Que nosso Natal e o Ano Novo venham com acolhimento, solidariedade, prosperidade e sucesso para todos nós.

Teresinha L.B. da Silva