5 alertas sobre a saúde dos homens que você precisa conhecer
Homens e mulheres compartilham quase todo o mesmo DNA, mas quando se trata de saúde, há diferenças bastante relevantes. As bases dessas diferenças são biológicas, comportamentais e sociais. No campo biológico, por exemplo, “os homens têm um sistema imunológico menos ativo, maior tendência a desenvolver doenças cardíacas precocemente e até um envelhecimento cerebral um pouco mais acelerado”, fala Dr. Carlos Ulloa, médico do esporte e membro do Conselho Consultivo da Herbalife. Já entre os fatores comportamentais e de estilo de vida estão o tabagismo, o consumo de álcool associado a uma alimentação inadequada, a menor adesão aos cuidados de saúde, fatores ocupacionais e níveis mais altos de estresse.
Enquanto as campanhas do Novembro Azul reforçam a importância da prevenção do câncer de próstata, também é essencial falar sobre outros aspectos da saúde masculina e incentivar a prevenção por meio de exames e outras medidas, além de um estilo de vida saudável e ativo. “Os homens tendem a procurar o médico com menos frequência ou a adiar o diagnóstico, o que pode levar a complicações maiores quando a doença já está em estágio avançado”, alerta Ulloa.
A seguir, conheça algumas particularidades do corpo masculino e orientações para viver mais e melhor.
1. O sistema imunológico masculino é mais “preguiçoso”
A testosterona, principal hormônio masculino, pode tornar o sistema imunológico menos ativo, enquanto o estrogênio — predominante nas mulheres — estimula as células de defesa. Essa diferença ajuda a explicar por que elas costumam apresentar respostas imunológicas mais eficazes, enquanto eles são mais vulneráveis. “No entanto, uma resposta imunológica mais forte também está associada a maior risco de doenças autoimunes, que são mais comuns entre as mulheres”, explica Ulloa.
Os hormônios sexuais influenciam a imunidade e a vulnerabilidade a certas doenças infecciosas, especialmente as virais. Os estrogênios femininos podem modular a resposta imunológica de forma diferente da testosterona masculina. Essa foi a conclusão de um estudo publicado na Nature Reviews Immunology, que reforça que o sexo biológico influencia a resposta imune. Por isso, os homens tendem a ter piores desfechos em doenças como gripe e COVID-19, devido a variações hormonais e genéticas.
O que fazer: “Além de manter as vacinas em dia, é importante cuidar do sono, pois a falta de descanso também afeta a imunidade. Da mesma forma, uma alimentação equilibrada contribui para a saúde intestinal, que é a primeira barreira contra agentes externos. Por isso, é fundamental incluir fibras, probióticos, vitaminas e minerais na dieta”, recomenda Ulloa.
2. Infarto e AVC aparecem mais cedo
Os homens tendem a desenvolver doenças cardiovasculares de 10 a 15 anos antes das mulheres, segundo uma revisão publicada no Journal of Cardiovascular Development and Disease. Uma das explicações é o estrogênio, presente nas mulheres até a menopausa, que ajuda a proteger os vasos sanguíneos e a manter níveis equilibrados de colesterol, retardando o surgimento de problemas cardíacos.
O que fazer: “É essencial realizar um check-up anual para avaliar colesterol e pressão arterial, além de manter um estilo de vida ativo e saudável”, orienta Ulloa. O médico lembra ainda que o infarto nem sempre apresenta sintomas típicos: pode se manifestar como dor na mandíbula, suor frio, cansaço ou desconforto no pescoço e nas costas. Diante de qualquer sinal suspeito, deve-se procurar atendimento médico imediato.
3. O cérebro envelhece mais rápido
Um estudo publicado na revista Alzheimer’s & Dementia analisou como as diferenças entre homens e mulheres influenciam a capacidade do cérebro de resistir aos efeitos do envelhecimento e do Alzheimer. Os resultados mostram que, em média, as mulheres têm maior proteção cognitiva, o que se reflete em melhor desempenho em tarefas de memória — especialmente verbal e episódica — mesmo em idades avançadas.
Essa diferença pode ajudar a explicar por que elas tendem a apresentar declínio cognitivo e demência mais tarde, segundo os autores do estudo. Ainda assim, os pesquisadores afirmam que são necessários mais estudos para confirmar essa hipótese.
O que fazer: “No dia a dia, é importante praticar exercícios físicos e mentais, manter uma boa qualidade de sono e consumir alimentos ou suplementos ricos em ômega-3 e antioxidantes, que também contribuem para o bom funcionamento cerebral”, recomenda Ulloa.
4. A apneia do sono é mais comum entre eles
A apneia obstrutiva do sono é de duas a três vezes mais frequente em homens do que em mulheres, segundo uma revisão publicada na Frontiers in Physiology. Essa diferença está relacionada a fatores hormonais e anatômicos, e a condição é associada à obesidade, hipertensão, resistência à insulina e maior risco cardiovascular.
Enquanto o estrogênio e a progesterona ajudam a proteger as mulheres antes da menopausa, a testosterona e a anatomia das vias respiratórias masculinas — geralmente mais longas e de maior diâmetro, além da maior propensão ao acúmulo de tecido no pescoço — aumentam o risco de interrupções na respiração durante o sono.
O que fazer: Manter um peso saudável e um estilo de vida ativo ajuda a prevenir a apneia. Roncos intensos, pausas na respiração e sonolência diurna são sinais de alerta que exigem avaliação médica e tratamento adequado.
5. O câncer de pele é mais frequente e mais grave
Os homens costumam usar menos protetor solar e fazer menos autoexames da pele, o que leva a diagnósticos mais tardios. Como resultado, apresentam uma taxa de mortalidade por melanoma cerca de 31% maior que a das mulheres, segundo dados publicados na JAMA Dermatology.
O que fazer: Usar protetor solar todos os dias, mesmo quando está nublado, vestir roupas com proteção UV em exposições prolongadas ao sol e fazer uma consulta anual com o dermatologista.
E o câncer de próstata?
Essa doença, claro, merece atenção especial. A Comissão de Câncer de Próstata da revista científica The Lancet estima que o número de casos pode dobrar globalmente até 2040, chegando a 2,9 milhões — um aumento de quase 107%. Esse avanço está relacionado ao envelhecimento da população e ao diagnóstico tardio, que ainda é uma das principais causas de morte.
O que fazer: É fundamental realizar um check-up anual com o urologista a partir dos 45 anos — ou antes, caso haja histórico familiar da doença.
Sobre a Herbalife Ltd.
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