The Runaways (Parte I)

The Runaways foi formado no final de 1975, pela baterista Sandy West e a guitarrista Joan Jett, depois de ambas terem se apresentado ao produtor musical Kim Fowley, que deu o número de telefone de Jett para West. As duas se encontraram por conta própria na casa de West e mais tarde chamaram Fowley, para ouvir o resultado. Fowley em seguida, ajudou as meninas a encontrarem outras integrantes. Duas décadas mais tarde, ele disse: “Eu não juntei As Runaways, eu tive uma ideia, elas que tinham as ideias, todos nós nos encontramos, houve cinco versões diferentes desse grupo, até chegarmos a cinco meninas que foram as que as pessoas gostaram.”

Começando como um power trio com a cantora e baixista Micki Steele, as Runaways começaram tocando nos circuitos de festas e clubes ao redor de Los Angeles. Elas logo colocaram Lita Ford como guitarrista, que tinha feito o teste para entrar como baixista. Steele foi demitida do grupo, sendo substituída pela baixista Peggy Foster, que saiu em um mês. A vocalista Cherie Currie, foi encontrada em uma boate adolescente, em um local chamado Sugar Shaak, seguida pela entrada de Jackie Fox, que fez o teste para tocar guitarra, mas acabou no baixo.

As Runaways conseguiram um contrato com a Mercury Records em 1976 e lançaram seu álbum de estreia The Runaways, pouco tempo depois. A banda viajou pelos Estados Unidos e tocou em vários shows esgotados. O documentário Edgeplay: A Film About the Runaways, dirigido pela ex-baixista do Runaway Vickie Blue, revelou que cada menina se inspirou depois em um ídolo: Currie em David Bowie, Jett em Suzi Quatro, Ford em Jeff Beck e Ritchie Blackmore, West em Roger Taylor e Fox em Gene Simmons.

Seu segundo álbum, Queens of Noise foi lançado em 1977 e a banda começou uma turnê mundial. O Runaways rapidamente se tornou um sucesso aglomerado com o crescente movimento do punk rock. A banda formou alianças com bandas punks, principalmente masculinas, como Ramones e the Dead Boys, bem como a cena punk britânica ao tocar com The Damned, Generation X e Sex Pistols.

No verão de 1977, o empresário reserva da banda David Libert, enviou o grupo para o Japão, onde tocaram em uma série de shows esgotados. As Runaways foram um dos quatro grupos importados na música, a tocar no Japão na época, atrás de ABBA, Kiss e Led Zeppelin, em termos de vendas de álbuns e popularidade. As meninas estavam despreparadas para o assédio dos fãs, que foram cumprimentá- las no aeroporto. A histeria em massa foi posteriormente descrito por Jett, como sendo parecida “com a da Beatlemania”. No Japão, As Runaways tinham seu próprio especial de TV, fizeram inúmeras aparições na televisão e lançaram o álbum Live in Japan, que foi certificado ouro. Também no Japão, Fox deixou a banda pouco antes de o grupo ser programado para aparecer no Festival de Música de Tóquio em 1977, Jett assumiu temporariamente as funções no baixo. Quando o grupo voltou para casa, elas substituíram Fox, por Vickie Blue.

Currie deixou o grupo depois de uma discussão com Ford, no outono de 1977. Jett, que já tinha compartilhado vocais com Currie, assumiu vocais em tempo integral. A banda lançou seu quarto álbum, Waitin’ for the Night e começou uma turnê mundial com seus amigos, os Ramones. Currie lançou um LP solo, Beauty’s Only Skin Deep, produzido por Kim Fowley e começou uma turnê sozinha nos EUA, que incluiu sua irmã gêmea idêntica Marie. A Mercury Records escolheu não lançar o álbum de Currie nos EUA, embora estivesse disponível como uma importação cara pela França. Em 1980, foi anunciado que as irmãs Cherie e Marie Currie, lançariam um álbum pela Capital Records.

Messin ‘with the Boys, foi produzido por Steve Lukather, que estava noivo e depois se casou com Marie Currie. Cherie teve pouco sucesso após o Runaways. “Since You Been Gone”, um dueto com Marie, entrou no número 95, das paradas americanas.

Continua na próxima edição…


Compilado e editado por Jairo Martins de Oliveira sob o patrocinio de olivashop.com.br, os melhores carrinhos de do Brasil.

Compartilhe este artigo!