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Espetáculo “Contraponto” sobe ao palco do Guairão em agosto antes de ir para Dinamarca
O trabalho é composto por duas obras. Coreografia “Anima – imensidão adentro” foi composta por Alan Keller, artista da dança premiado no Brasil e fora do país. Já “Castelo” é de Alessandro Sousa Pereira, brasileiro que vive na Dinamarca, premiado em importantes competições coreográficas, e será apresentado na Europa.
O Balé Teatro Guaíra se prepara para a reestreia do espetáculo “Contraponto” que, desta vez, será apresentado no auditório Bento Munhoz da Rocha (Guairão). O trabalho é composto por duas obras de grandes talentos da dança, que trazem como elo o universo interior do ser humano. As apresentações acontecem dias 1º, 2 e 3 de agosto, às 20h30. Em breve, os ingressos estarão à disposição do público neste site e na bilheteria do Teatro Guaíra.
“Dois universos bastante distintos convivem neste programa de uma forma que nos arrebata e provoca”, destaca o diretor do Balé Teatro Guaíra, Luiz Fernando Bongiovanni. As apresentações foram sucesso de público em 2023 e o resultado tão impactante que neste ano surgiu a ideia de trazê-lo ao grande auditório do Teatro Guaíra.
A coreografia “Anima – imensidão adentro” foi composta por Alan Keller, artista da dança premiado no Brasil e fora do país e reconhecido, em 2022, como o melhor coreógrafo de Festival de Joinville. Já “Castelo” é de Alessandro Sousa Pereira, brasileiro que vive na Dinamarca, premiado em importantes competições coreográficas, como o Scapino Prize, na Alemanha, e o International Competition for the Erik Bruhn Prêmio, no Canadá.
“Acho que esses dois trabalhos têm algo que é muito interessante: embora sejam muito diferentes em linguagem e energia, se alinham, conversam e trazem essa mirada para o interior do ser humano, a psiquê, a alma, o espírito, para isso que nos anima, para isso que nos faz ser e existir. E eu sinto que vai ser muito bonito poder ter o público no Guairão”, completa Bongiovanni.
Contraponto será a atração de abertura da Niterói Semana de Dança 2024, no Rio de Janeiro, dias 6 e 7 de julho. E, logo após a temporada no palco do Guairão, a coreografia “Castelo”segue para uma viagem internacional. Serão seis apresentações na Dinamarca: em Klampenborg nos dias 9, 10, 11, 13 e 14 de agosto e em Århus no dia 16 de agosto.
PREPARAÇÃO – O coreógrafo Alessandro Pereira, que atua na Dinamarca, passou duas semanas com a companhia reconstruindo “Castelo”. A rotina de preparação seguiu durante o mês com a vinda de Alan Keller. O trabalho dos coreógrafos, bailarinos e equipe de professores e ensaiadores do Balé Teatro Guaíra seguiu dos estúdios do Teatro Guaíra para os ensaios gerais no palco do Guairão. E já deu para sentir que o novo palco se tornou um lugar especial.
Se ano passado, quando a tônica do espetáculo foi trazer uma maior intimidade com o público, compondo um dos elos entre as duas coreografias, desta vez, a opção foi desafiar o elenco. “Acho que o sentimento é o mesmo. As emoções precisam ser mais expressivas, mas a beleza será a mesma”, diz Alessandro.
“A apresentação no Guairinha trouxe uma atmosfera mais intimista, em que a gente se aproxima mais do público pela proximidade da plateia. Ir agora para o Guairão exige um extra, tanto da nossa corporalidade, de aumentar a movimentação no palco, como de passar toda a energia para uma plateia de dois mil lugares, desde quem está na primeira fileira até a última do segundo balcão”, comenta o bailarino Leonardo Vieira.
Para o criador de “Anima”, a coreografia renova as forças com a imensidão do maior palco do Centro Cultural Teatro Guaíra e com novos bailarinos e bailarinas na formação. “Estamos usando todo elenco agora nesse palco. São mais de vinte pessoas e os novos integrantes trazem novas habilidades. Venho de Minas Gerais e estou muito feliz de fazer aqui uma dança genuinamente brasileira, que fala de afeto e de amor, que tem uma trilha sonora feita em Curitiba, para este teatro, para este elenco”, frisa Alan Keller.
Em 2023, um total de 1.774 pessoas assistiram ao espetáculo em cinco apresentações no palco do Guairinha, o que ofereceu uma perspectiva bastante intimista ao público. Desta vez, a companhia pretende despertar a emoção em uma plateia de mais de 2 mil pessoas. “Quando as pessoas vierem aqui assistir o Castelo vão se espelhar em sentimentos comuns a todos, do amor, da paixão, da luta da vida e da sobrevivência e de como construir seu próprio castelo”, conclui Pereira.
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BALÉ TEATRO GUAÍRA – Celebrando 55 anos de história em 2024, o Balé Teatro Guaíra é a terceira companhia de dança mais antiga do Brasil e, ao longo de sua trajetória, apresentou mais de 150 coreografias, conquistando grandes sucessos de público e crítica. O trabalho contemporâneo e inédito da companhia destaca a evolução deste importante corpo artístico do Estado do Paraná. Mantido pelo Governo do Estado, o Balé Teatro Guaíra apresenta um repertório diversificado tanto no Teatro Guaíra, em Curitiba – a casa da companhia – como em turnês pelo Paraná.