Memórias em prosa de uma Piraquara do século passado: um causo apaixonado!

Pelas manhãs no caminho do armazém do Zeni era rotina avistar na plataforma da estação ferroviária Catarina, em sua vaidade, toda faceira, retocar a maquiagem com leveza no batom e força no pó de arroz.

Nas tardes rumo ao Grupo Manoel Eufrásio, no degrau do portão do colégio das freiras, Emílio Rita, elegante com o seu surrado paletó, solitário apaixonado pelos encantos de Catarina, na companhia de um litro de aguardente lamentava pela paixão não correspondida.

Amor Platônico confidenciado em seus sonhos e testemunhado nos aposentos do Coreto!““E quem sabe, lá nas fronteiras do amor infinito não são almas gêmeas a inspirar os casais apaixonados numa prece a Santo Antônio ou ao redor de uma fogueira junina?

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