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Complexo Penitenciário de Piraquara ganha sede da Defensoria Pública do Estado
O novo espaço é uma das casas localizadas no complexo, que foi cedido pela Polícia Penal do Paraná (PPPR) e reformado pela própria Defensoria para atender as demandas diárias dos cinco defensores públicos e dois assessores que utilizarão o local.
O Complexo Penitenciário de Piraquara, onde estão oito unidades prisionais, recebeu nesta terça-feira (19) uma sede da Defensoria Pública do Estado do Paraná. O objetivo do espaço é dar mais eficiência e agilidade aos atendimentos jurídicos. A Defensoria atua no complexo desde 2022, mas não tinha um local próprio.
A Defensoria Pública tem o papel de atuar na defesa jurídica de pessoas privadas de liberdade sem condições de arcar com os custos de uma defesa privada, além de trabalhar na fiscalização dos direitos coletivos e das condições de cumprimento de pena.
O novo espaço é uma das casas localizadas no complexo, que foi cedido pela Polícia Penal do Paraná (PPPR) e reformado pela própria Defensoria para atender as demandas diárias dos cinco defensores públicos e dois assessores que utilizarão o local. A sede é equipada com computadores, internet, cozinha e banheiro.
O diretor-geral da Polícia Penal, Reginaldo Peixoto, ressaltou que a DPE possui um papel crucial na execução penal. “Ao garantir o acesso dos detentos aos serviços da Defensoria Pública estamos não apenas cumprindo com nossas obrigações legais, mas também promovendo um ambiente prisional mais humano, justo e seguro para todos os envolvidos, incluindo policiais penais, pessoas privadas de liberdade e a sociedade como um todo”, disse.
O defensor público geral do Estado, André Giamberardino, afirmou que o posto vai possibilitar conforto e estrutura adequada aos servidores. “É um marco simbólico e importante que representa o esforço da DPE em oferecer assistência jurídica diretamente de dentro do sistema prisional, sendo uma forma de atendimento mais próximo e humanizado”, completou.
“A importância dessa casa tem a ver com a exigência legal de que a Defensoria Pública tenha um espaço próprio nas unidades penais, justamente para que o trabalho seja mais dinâmico, rápido e organizado. Enxergamos essa possibilidade para que pudéssemos analisar os processos em um lugar próprio, trocando experiências com os demais defensores e tendo mais conforto para executar nosso trabalho”, explicou a defensora pública Andreza Lima de Menezes, que atuará na sede.