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Espetáculo “Se A Memória Não Me Falha” estreia no Teatro Guaíra nesta quinta-feira
“Se A Memória Não Me Falha” é uma obra inédita do gênero Absurdo. A montagem, que tem artistas indicados ao Troféu Gralha Azul, mostra a jornada de dois personagens que perdem a memória de forma misteriosa em uma noite chuvosa.
Absurdo, perda de memória, conflitos, uma pitada de humor e entretenimento. Essa é a proposta do espetáculo “Se A Memória Não Me Falha”, que faz estreia nacional, na quinta-feira (29), a partir das 20h, no auditório Glauco Flores de Sá Brito (Miniauditório), no Centro Cultural Teatro Guaíra. O espetáculo tem curtíssima temporada até 10 de março, sempre de quinta a domingo. Os ingressos já estão à venda.
A montagem, que tem artistas indicados ao Troféu Gralha Azul, mostra a jornada absurda de dois personagens que perdem a memória de forma misteriosa em uma noite chuvosa. Impossibilitados de saírem de casa, ao longo da narrativa eles desenham gradativamente um objetivo: bolar estratégias para recuperarem suas lembranças e descobrirem quem são.
“Se A Memória Não Me Falha” é uma obra inédita do gênero Absurdo com autoria e atuação de Fábyo Rolywer e Jheny Goll. A direção é de Leo Campos e a produção da Na Real Cultural.
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“O Absurdo é um gênero que aborda nossas fragilidades diante do outro e do mundo, a falta da comunicação real, a falta de ideologia, a alienação social, a busca do sentido. Passam dias, anos e décadas e o mundo ainda enfrenta crises existenciais como solidão e angústia. Esse gênero traz diante do riso filosófico uma profunda reflexão e por isso, continua sendo de máxima importância”, explica Jheny Goll, atriz e autora do espetáculo.
Resgatando o estilo e a narrativa de um dos maiores gêneros do século XX, a encenação, inspirada na obra de importantes dramaturgos do gênero (Èugene Ionesco, Samuel Becket, Fernando Arrabal, entre outros), tem o intuito de fazer o espectador refletir de forma descontraída sobre as fragilidades humanas, seus valores morais e psicológicos. A trama é um convite de como lidar com o mundo.
Para Fábyo Rolywer, ator e autor da montagem, a peça traz profundas reflexões e situações conflituosas. “O isolamento social pandêmico, a guerra, a política e a economia remeteram a dias de solidão, desesperança e interrogações sobre o futuro, tal como a época do surgimento do Teatro do Absurdo após a Segunda Guerra Mundial”, afirma.
Serviço:
De 29 de fevereiro a 10 de março
Dias e horários: quinta a sábado, às 20h, e domingo, às 19h
Local: Miniauditório Glauco Flores de Sá Brito (Teatro Mini Guaíra)
Endereço: Rua Amintas de Barros, 70 – Centro, Curitiba
Classificação: Livre
Ingressos: R$ 40 (inteira) / R$ 20 (meia)
Site para compra de ingressos: Ticket Fácil