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Pirâmide Solar de Curitiba chama atenção nacionalmente e atrai técnicos da Grande São Paulo
O interesse por conhecer de perto a inovação e sustentabilidade da Pirâmide Solar de Curitiba – Parque Fotovoltaico da Caximba já ultrapassa as divisas entre o Paraná e outros estados. Nesta terça-feira (27/6), uma comitiva de Itapevi, município da região metropolitana de São Paulo, fez uma visita técnica para saber detalhes do projeto da Prefeitura de Curitiba que virou modelo de sustentabilidade para o Brasil.
Esta é a segunda visita com técnicos de prefeituras do país na Pirâmide Solar de Curitiba. Na semana passada, no dia 23 de junho, foi a vez de uma comitiva de Goiânia.
O projeto da capital paranaense é a primeira usina solar instalada sobre um aterro desativado da América Latina.
Nesta terça-feira (27/6), a Pirâmide foi apresentada pelo diretor de Eficiência Energética e Geração de Energias Renováveis do Meio Ambiente, João Carlos Fernandes, para o secretário de Meio Ambiente e Defesa dos Animais de Itapevi, Paulo Rogério de Almeida, para a professora Roberta Maria de Souza Piovezan, e para Wladimir Cardoso Filho, engenheiro florestal.
Depois da reunião técnica na sede da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, a comitiva de Itapevi foi até a Pirâmide Solar de Curitiba, no bairro Caximba, e viu de perto os 8,6 mil painéis fotovoltaicos da usina que faz parte do programa Curitiba Mais Energia.
De acordo com assessor técnico da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Adilson Marin, que conduziu a visita guiada na Pirâmide Solar de Curitiba, o prefeito de Itapevi, Igor Soares Ebert, viu a propaganda nacional na televisão sobre o projeto inovador de Curitiba e mandou sua equipe para conhecer presencialmente como funciona e como o projeto foi desenvolvido.
“Eles querem replicar a ideia em um aterro de Itapevi desativado há 20 anos. Ficaram bem interessados na nossa Pirâmide Solar”, explicou Marin. Os paulistas estiveram na Pirâmide ao lado de um grupo de pessoas que tinha agendado a visita à Pirâmide pelo Guia Curitiba.
Pirâmide Solar
Instalada no bairro Caximba, que está recebendo a maior intervenção urbanística recente de Curitiba, a Pirâmide Solar de Curitiba é a primeira usina solar instalada em um aterro sanitário desativado da América Latina. O projeto faz parte do programa Curitiba Mais Energia, uma das estratégias da cidade para combater e mitigar as mudanças climáticas, por meio da produção de energia renovável, o que também resulta em economia aos cofres públicos.
Trata-se de uma concepção do prefeito Rafael Greca que remonta a 2012 e foi implantada com recursos da Prefeitura de Curitiba.
Selecionado pela rede de cidades C40 e contemplado com recursos do Cities Finance Facility (CFF) do C40 para elaboração do projeto, segue as regras de Geração Distribuída da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Também é uma colaboração do grupo C40 de Grandes Cidades para a Liderança Climática e da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH, que apoia cidades no desenvolvimento de projetos para reduzir as emissões de gases e frear o aumento da temperatura global.
O programa C40 financiou os estudos e projetos com recursos a fundo perdido do Ministério Federal Alemão para o Desenvolvimento Econômico e Cooperação (BMZ), pelo Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial do Reino Unido (BEIS) e pela da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).
Números da Pirâmide Solar de Curitiba
8,6 mil painéis
4,55 MWp de potência instalada
30% da energia dos prédios públicos do município
Mão de obra 100% local
R$ 2,6 milhões de economia anual para os cofres públicos com gastos com energia da Prefeitura de Curitiba