Isidoro de Loor, na Congregação: “Isidoro de São José”, nasceu em 18 de abril de 1881, em Vrasene (Bélgica), diocese de Gent. Filho de agricultores. Depois dele nasceram mais dois irmãos: Frans e Stefania. Junto aos pais aprendeu a piedade religiosa, a honestidade e a moral. Frequentou a escola de agricultura para aprender novos métodos e coloca-los em prática no campo de seus pais. Na estação do inverno trabalhava com um tio nas estradas.

Amou apaixonadamente o trabalho no campo, dedicando-se ao mesmo. Como cristão, comprometia-se com os serviços da Igreja, como catequista, recitando as Vésperas, cantando no coro, celebrando a Via Sacra, sua devoção preferida também no convento mais tarde. Atento e sensível ás necessidades dos pobres, oferecia sempre sua ajuda. Nunca pensou em casar-se.

Amadurecendo sua decisão de ser Religioso, procurou os Missionários Redentoristas que, vendo nele uma particular devoção a Paixão do Senhor, logo o encaminharam aos Missionários Passionistas.

Aos 26 anos de idade ingressou no Noviciado Passionista de Ere, como Irmão Religioso.Com serenidade enfrentou os problemas inclusive a língua. Em 13 de setembro emitiu a Profissão Religiosa. Viveu com intensidade a buscada santidade, no seu trabalho, na horta, no jardim, cuidando dos animais, como cozinheiro, recepcionista, padeiro e algumas vezes, encarregado de pedir esmolas. Dizia sempre: “O trabalho me faz bem, pois quando o diabo me encontra ocupado se convence que não tem nada que esperar de mim”.

Viveu uma intensa vida de oração e penitencia, segundo o espirito Passionista, centrado no mistério salvifico de Cristo Crucificado. Amante da solidão, e da pobreza, distinguiu-se pelo seu perseverante empenho em cumprir em tudo a vontade de Deus.Com seu testemunho do irmão Religioso, conseguiu arrastar a muitos outros para o caminho da entrega a Deus, pois sua adesão à vocação era responsável e alegre.

Escrevendo à sua família afirmava sentir-se feliz e realizada. Confiava totalmente na providência divina: ”Não possuo nada, tenho um crucifixo, um rosário, um canivete, um lápis e sou imensamente feliz”.

Em junho de 1911 foi-lhe extirpado o olho direito, afetado por um grave tumor. Por sua caridade e simplicidade, por sua laboriosidade e silencio, atraiu a admiração e atenção de seus irmãos de Congregação e dos fiéis que o conheceram.

Vítima de pleurite e câncer, ao receber a notícia da gravidade do seu mal, acolheu com serenidade e confiança na bondade de Deus. Depois de um mês de sofrimentos atrozes, faleceu aos 36 anos de idade, no dia 06 de outubro de 1916, com a idade de 35 anos, sendo o 08 de vida religiosa. Foi chamado por todos como: ”O irmão da vontade de Deus”. Seu sepulcro é meta de contínuas peregrinações de muitos cristãos, que afirmam com gratidão ter recebidos graças por intercessão de Isidoro. O Papa Joao Paulo II o beatificou no dia 30 de setembro de 1984.

Santos e Santas da Família Passionista