Motociclistas, motoqueiros ou ram, tam, tam?

A liberdade é maravilhosa, pilotar uma moto, livre sobre duas rodas, sentir o vento no corpo…, absolutamente maravilhoso! Quase romântico porém, em determinadas situações, causam pânico na população em geral, quando alguns irresponsáveis utilizam estas veículos, símbolo de liberdade, em maquinas para a perturbação da ordem e do sossego.

Voam sobre as lombadas, redutores de velocidade, não respeitam nada, muito menos a vida.

Travessias elevadas não existem, respeito ao pedestre? Que pedestre? Eu sou PILOTO! Se não bastasse sesses abusos na condução das “magrelas”, adulteram os escapamentos para aumentar o ruído, o som, não respeitando o direito da coletividade, de ninguém, idosos, recém nascidos, trabalhadores que precisam descansar, pessoas enfermas, autistas, enfim, não respeitam nada e nenhuma regra.

Infelizmente esse problema não é novidade, desde que começou essa prática de adulterar os escapes de moto, nós sofremos, o barulho passou a ser ainda mais recorrente durante a pandemia. “É o dia todo, mas se concentra mais no período noturno, quando cresce o número de entregas. Não vou dizer que o barulho é do inferno, porque o inferno ninguém conhece, mas é uma situação dramática”.

Inclusive a legislação que prevê: Conforme o artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), conduzir uma moto com “silenciador de motor de explosão defeituoso, deficiente ou inoperante” é infração grave e o condutor está sujeito a multa de R$ 195,13 e perda de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A infração também prevê como medida administrativa a retenção do veículo para regularização.

Em Sorocaba, SP, o ruído excessivo proveniente de escapamento veicular ainda pode resultar em multa ambiental, no valor de R$ 2.489,85, conforme a lei municipal nº 11.367, de 12 de julho de 2016, que dispõe sobre o controle e a fiscalização das atividades que gerem poluição sonora.

Aos respeitadores minhas desculpas pelo desabafo, isso não se aplica a vocês. Às autoridades competentes, façam alguma coisa!

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